Centro de Reabilitação oferece auxílio de assistentes sociais

Grupo de profissionais dá orientações a pacientes sobre seus direitos na unidade 

Orientar. Essa é a palavra-chave das assistentes sociais que trabalham no Centro Especializado em Reabilitação (CER III) em Neves. Com ajuda das profissionais, os pacientes do espaço têm acesso a programas e benefícios concedidos pelos governos. A ajuda, para muitos, é primordial quando se depara com diagnósticos inesperados. Além das orientações, a equipe fechou parceria com uma rede de ‘fast food’ para encaminhar pacientes em reabilitação para o trabalho. 

O primeiro atendimento que os pacientes recebem quando são encaminhados para os tratamentos do CER III é realizado pela equipe da assistência social. No atendimento, eles são informados sobre todos os seus direitos dentro da unidade, assim como todos os programas e políticas sociais a que têm direito. O setor também tem o caráter de acolhimento durante o tratamento, assim como no seu término. São as assistentes sociais que informam sobre as altas para os pacientes e seus responsáveis. 

“Quando o paciente chega, ele não sabe de todos os seus direitos. São muitas informações novas e ele fica perdido, não sabe por onde começar. Acolhemos e orientamos. Alguns ainda não têm laudos e nós mostramos como conseguir, além de ajudar quando há dúvidas no caminho. Fazemos a ficha social com todos os dados de cada paciente. E, depois desse primeiro contato, a demanda durante o tratamento é espontânea. Se eles tiverem alguma dúvida, eles nos procuram”, contou a assistente social, Cláudia Maraska.

 Dois benefícios garantidos às pessoas com deficiência atendidos no CER III são o Benefício de Prestação Continuada (BPC), concedido pelo Governo Federal; e o vale-social, concedido pela Prefeitura de São Gonçalo. O primeiro garante o pagamento de um salário-mínimo por mês e o segundo, o valor das passagens para os tratamentos no espaço. “Os benefícios são muito importantes, pois muitas pessoas abandonam o tratamento por não terem condições financeiras. E nós damos todo o suporte para que eles tenham acesso”, garantiu Cláudia. 

Outro ganho dos pacientes adultos do CER III é a possibilidade de serem inseridos no mercado de trabalho. Aqueles que passam pela reabilitação em fisioterapia podem ser indicados para o trabalho em uma rede de ‘fast food’. A parceria foi firmada há três meses. “Nós, com a equipe de fisioterapia, avaliamos os pacientes que têm condições de trabalhar e encaminhamos para a empresa. Eles alocam os pacientes nas lojas mais próximas de suas residências. Já indicamos três pacientes”, disse a assistente social. 

Palestras – As assistentes sociais também fazem palestras na sala de espera da unidade, abordando um tema de interesse dos pacientes por mês. “Em maio, abordamos a questão da violência sexual contra crianças e adolescentes, mostrando como identificar, a importância da denúncia e como denunciar. Após as palestras, ficamos sempre no setor à disposição para esse e outros temas abordados. Neste mês de junho, estamos falando sobre o BPC”, finalizou Cláudia.

Regulação – Todas as consultas para as unidades de saúde da rede pública de São Gonçalo são marcadas através da Central de Regulação da Semsa. Para marcar, o gonçalense pode procurar qualquer unidade de saúde da rede municipal, independente se será atendido naquele local. As unidades inserem os pacientes no sistema da Central de Regulação, que vai entrar em contato – através do telefone – para avisar sobre a marcação do serviço, que será agendado em local que for mais próximo de sua residência. 

 É necessário que os pacientes mantenham um telefone que funcione e esteja atualizado no cadastro. O contato e endereço do morador também podem ser atualizados em qualquer unidade de saúde. Se houver alguma pendência no pedido, os funcionários das unidades de saúde avisam ao paciente para que regularize a situação. Com qualquer pendência, o paciente não é chamado.