Assistência Social
Aulas na Padaria Escola seguem a todo vapor
21/04/2025
Daniel Oliveira, 31 anos, natural de Itaboraí, pai de uma menina de nove anos, que já trabalhou como montador de cenários em um grande estúdio; Ana Paula Soares, 27 anos, gonçalense, mãe de três filhos; e Jedson de Amorim, 35 anos, pernambucano, pai de dois filhos e avô. Apesar das diferentes histórias, os três têm algo em comum: eles fazem parte do grupo de mais de um milhão de pessoas em situação de rua em todo Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por meio de um trabalho de abordagem e sensibilização, as equipes técnicas do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) têm realizado visitas constantes em diferentes bairros, incluindo Alcântara e a Praça Chico Mendes.
Os principais objetivos da abordagem são identificar famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, com direitos violados; promover ações de reinserção familiar e comunitária e garantir a cidadania destes, que em sua maioria, estão em situação de rua pelo uso abusivo de álcool e outras drogas, rompimento do vínculo familiar e desemprego. De acordo com uma pesquisa elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a maior parte da população em situação de rua está localizada na região sudeste (48%).
“Temos realizado abordagens diárias com uma equipe multidisciplinar formada por educadores e assistentes sociais. A assistência é um direito de todos, e estamos aqui para garantir o mínimo de acesso e cidadania a essas pessoas”, disse Ferreira Guimarães, coordenador do Centro Pop.
Atuante no abrigamento e na garantia da não violação de direitos dessa parcela da população, junto às instituições da sociedade civil, o Centro POP, localizado no bairro Mutondo, oferta oficinas de artesanato, convivência familiar e comunitária e retirada de documentos como identidade. Um desses atendimentos especializados é a inscrição no Cadastro único (Cadúnico), que garante os direitos aos programas sociais do Governo Federal às pessoas em vulnerabilidade social e em extrema pobreza. Apenas este ano, o Centro POP, junto à Defensoria Pública, cadastrou cerca de 100 pessoas.
Autor: Ascom
Foto: Lucas Alvarenga
Fonte: SMDS
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