Defesa Civil realiza simulado de prevenção de desastres no Engenho Pequeno

Moradores foram orientados sobre procedimentos em caso de tragédia

A Defesa Civil de São Gonçalo realizou, na manhã deste sábado (28) , no bairro Engenho Pequeno, um simulado de preparação para deslocamento de moradores em caso de desastres, uma ação do projeto ‘Comunidade Preparada’, que tem objetivo de prevenir tragédias na cidade, que podem ser ocasionadas por chuvas intensas e deslizamentos de terra.

O ponto de apoio simulado foi montado na Rua Luiz Thiago Lecker, em frente a uma das três sirenes localizadas no Engenho Pequeno . Toda a ação contou com o apoio da Coordenadoria Regional Estadual da Defesa Civil, da Assistência Social de São Gonçalo,da Cruz Vermelha e da Gridlab, empresa que realiza a manutenção das sirenes de alerta da Defesa Civil no município.

” A comunidade tem nos recebido com gratidão, porque entende que esse trabalho preserva vidas. Esse trabalho promove a integração da comunidade com a Defesa Civil e seus parceiros, facilitando a cooperação em um possível desastre” , disse o Coronel Fernando Rodrigues, subsecretário de Defesa Civil.

Já na quarta-feira, agentes da Defesa Civil alertaram os moradores sobre a realização dos testes deste sábado, que teve início às 9h.Quando a sirene tocou. emitindo o alerta sobre a simulação, os agentes da Defesa Civil se distribuíram, convocando os moradores a se deslocarem até as tendas do ponto de apoio simulado.

No local, os moradores eram orientados sobre os procedimentos a serem seguidos, receberam cartilhas da Defesa Civil sobre prevenção de desastres e também tiveram atendimentos básicos de saúde, como aferição de pressão e verificação de glicose, realizados pela Cruz Vermelha. A empresa que realiza manutenção das sirenes verificou o correto funcionamento dos equipamentos de alerta, bem como o acionamento, realizado de forma remota pela internet ou através de radiofrequência, em caso de falha nas redes de comunicação de dados.

Morador do bairro há 40 anos, o morador Alex Oliveira, de 43 anos, destacou a importância do trabalho de prevenção.

” É importante os moradores estarem cientes dos riscos ocasionados pelos desmatamentos nas áreas de encosta. Caso aconteça um desastre , todos já são orientados e direcionados a um ponto de apoio.É de grande importância esse tipo de trabalho aqui no bairro. Moro aqui há 40 anos e nunca vi algo do tipo ser realizado”, destacou.

A Assistência Social do Município orientou os moradores que compareceram ao ponto de encontro simulado, realizando encaminhamento para serviços como a emissão de documentos de identificação, programas de distribuição de renda e atualização de dados pessoais.

Todo o trabalho é realizado com planejamento, elaborado a partir do mapeamento, cadastro de moradores e estudo prévio da rota segura. O projeto é enviado para a Secretaria de Gestão Integrada e Projetos Especiais, que define o plano de trabalho a ser executado em cada comunidade com potencial para desastres.

Situação real

Em uma situação real, os 134 moradores dessa região específica são orientados pelos agentes da Defesa Civil a chegarem no no ponto de apoio, a Escola Municipal Maria Amélia Areas Ferreira.

No local, os primeiros socorros são prestados pela equipe da Cruz Vermelha e a Assistência Social fica encarregada de realizar o cadastro social , verificar se há familiares que podem receber os desalojados e agilizar trâmites para garantia de direitos como programas de distribuição de renda e aluguel social, no caso da impossibilidade de retorno dos moradores às suas residências.