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Maternidade municipal ganhará novo espaço e vai ampliar atendimento

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Publicado em:  18/04/2017

“A partir de 1º de maio, a maternidade municipal de São Gonçalo ganhará um novo espaço para atender com qualidade máxima as mães gonçalenses”, garante o prefeito da cidade, José Luiz Nanci. E a mudança virá como um presente no mês das mães. As novas instalações da maternidade passarão para onde hoje funciona o Pronto-Socorro Dr. Mário Niajar (PSA), em Alcântara. O objetivo é otimizar a rede de saúde municipal, mudando o perfil da unidade e aumentando a capacidade instalada, elevando o número de partos, que poderão saltar de 500 para 700 por mês. Já o pronto socorro passará a atender nas dependências onde atualmente se encontra a maternidade, unindo-se ao Pronto-Socorro Central (PSC).

Na manhã desta terça-feira (18), José Luiz Nanci participou da reunião do Comitê Gestor de Políticas e Ações de Saúde, onde a mudança foi discutida com profissionais da maternidade, urgência e emergência, Complexo Regulador, Saúde Mental, Jurídico, Atenção Básica e Especializada.

“Não haverá diminuição da capacidade instalada e nem prejuízo na assistência aos pacientes. Pelo contrário, aumentaremos o número de leitos e iremos melhorar a qualidade dos atendimentos. Essa mudança será um ganho para o município nas três linhas de cuidado, maternidade obstetrícia, assistência clínica e cirurgia”, garante o prefeito José Luiz Nanci.

Ontem (17), o secretário municipal de Saúde, Dimas Gadelha, conferiu as dependências das novas instalações na companhia do subsecretário municipal de Urgência e Emergência, Thomaz Nanci. O prefeito também acompanhou a reforma da unidade pessoalmente.

De acordo com Dimas Gadelha, dos 350 atendimentos que o Pronto Socorro de Alcântara (PSA) realiza por dia, 90% são de baixa complexidade, como febre, virose e crise hipertensiva. Segundo ele, a tendência são esses atendimentos migrarem para as Unidades Municipais de Pronto Atendimento (UMPA), localizadas nos bairros Nova Cidade e Pacheco, além das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) estaduais, nos bairros Colubandê e Santa Luzia.

“O PSA ficou em uma área onde hoje contamos com muitos serviços de saúde com perfil parecido, que é pronto atendimento e emergência de baixa complexidade. A própria UMPA de Nova Cidade foi projetada para atender cerca de 600 pacientes ao dia e atende 300. Com essa mudança na missão do PSA, passamos a oferecer à população outro serviço importante, ainda ausente naquela região: a maternidade, responsável pela realização de 17 partos por dia, em média. A nova unidade fornece estrutura física muito melhor para o atendimento às gestantes e às mães com dificuldade de acesso à maternidade”, explica Dimas Gadelha.

“Também prevemos o direcionamento dos pacientes em situações de emergência e urgência para o Pronto Socorro Central (PSC), que vai ganhar estrutura maior devido à utilização do prédio desocupado pela maternidade municipal. Nesses casos, o Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT) também poderá dar apoio à rede municipal”, acrescenta o prefeito.

Além do aumento do número de leitos na maternidade – de 88 para 95 – a unidade ganhará, ainda, uma Unidade Intermediária (UI) Neonatal com oito leitos, responsável pelos atendimentos emergenciais aos bebês que nascem com insuficiência respiratória e pré-maturos. Também haverá um refeitório com capacidade para fornecer 150 refeições por dia; uma sala para parto humanizado; e sala de coleta de leite humano para doação; além dos projetos já existentes, como o Espaço Cegonha e o Mãe Canguru, nos quais o número de leitos passará de 10 para 17.

Com a mudança, o Complexo Hospitalar Doutor Luiz Palmier, no Centro, se tornará referência no atendimento às assistências clínica e cirúrgica, já que irá concentrar as cirurgias de emergência e eletivas, para homens e mulheres, em um único lugar.

Cabe destacar que a maternidade municipal, assim como as unidades de emergência e urgência atendem às demandas dos municípios vizinhos, devido a oferecerem toda infraestrutura e equipe necessárias para os mais variados tipos de atendimentos.

Em março, 3.334 pessoas foram atendidas na emergência, sendo 57 de Itaboraí, 1 de Magé, 5 de Maricá, 28 de Niterói, 1 de Tanguá e 3.242 de São Gonçalo. Quanto às internações, 7 de Itaboraí, 2 de Maricá, 5 de Niterói e 734 de São Gonçalo.

Autor: Marcelle dos Santos Correa Batista
Foto: Ricardo Precioso
Fonte: Semsa

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