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Nanci decreta estado de calamidade financeira no município

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Publicado em:  03/01/2017

O Prefeito José Luiz Nanci assinou nesta segunda-feira, 2, um decreto de estado de calamidade pública financeira no âmbito municipal. A determinação que foi publicada no Diário Oficial do município desta terça-feira, 3, saiu após a análise das contas realizadas no primeiro dia da nova gestão.

A decisão levou em conta a necessidade de ações, no curto prazo, para fazer frente à crise e garantir a continuidade da prestação de serviços públicos para a população.

Além dos inúmeros problemas da cidade, previamente conhecidos dentro e fora dela, em seu primeiro dia como prefeito de São Gonçalo, José Luiz Nanci acessou o prédio da prefeitura às escuras. Devido à situação caótica, presente em todos os setores, o prefeito decretou estado de calamidade financeira nesta terça-feira, 3. Às 8h da última segunda-feira (2), o prefeito se reuniu com representantes da concessionária de energia elétrica Enel, antiga Ampla, que também está na lista de credores do município, e conseguiu religar a luz.

“Assumo a prefeitura nesta segunda-feira (2) em situação caótica, por isso decretei estado de calamidade financeira no município. Temos problemas na coleta de lixo, infraestrutura, falta de segurança, manutenção nas ruas, como iluminação, sinalização e falta de urbanização. A cidade necessita de muitas ações para o bem-estar dos gonçalenses. E ainda tem a questão do orçamento, que está mais da metade comprometido com dívidas, que giram em torno de R$ 600 milhões. Em meu primeiro dia de governo, preciso quitar o 13 salário dos servidores e pagar a concessionária de energia elétrica para poder trabalhar. Ainda tem os salários de dezembro. É importante que todos estejam cientes dessa situação na qual assumimos o governo”, avalia o prefeito José Luiz Nanci.

O prefeito também disse que irá rever todos os contratos em andamento.

“Acredito que os empresários precisam entender o momento que estamos passando. São Gonçalo precisa de ajuda”, ressalta.

O fornecimento de energia foi interrompido na última sexta-feira (30) pela segunda vez em uma semana. Após negociações da Enel com líderes da atual gestão. Esta semana a prefeitura vai pagar a parcela do acordo, que gira em torno de R$ 2,5 milhões.

A sede da prefeitura também abriga secretarias e subsecretarias, como Administração, Fazenda, Controle Interno, Governo, Comunicação, Infraestrutura, entre outras.

Segundo a notificação de suspensão de fornecimento de energia elétrica expedida pela Enel no mês de dezembro, a prefeitura está com um débito de mais de R$26 milhões. Sendo R$ 6.340.370,18 (Seis milhões, trezentos e quarenta mil, trezentos e setenta reais e dezoito centavos), referentes ao pagamento das faturas de energia elétrica dos últimos 90 dias.

Autor: Ascom
Foto: Ricardo Precioso
Fonte: Ascom

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