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Prefeitura realiza curso de extensão em parceria com Universidade

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Publicado em:  26/06/2019

“É preciso parar, pensar e refletir para poder avaliar como prevenir o fenômeno da violência contra a pessoa idosa e o que estamos fazendo reunidos, hoje, é uma forma de enfrentamento”, afirmou Fátima Santos, enfermeira e mestre em enfermagem, que ministrou nesta quarta-feira (26) uma das palestras da quarta aula do IV Curso de Extensão Interseccionalidade: Redes e As Práticas de Enfrentamento à Violência. Realizado pela Secretaria Municipal de Políticas Públicas para o Idoso, Mulher e Pessoa com deficiência (Semimd), em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), a capacitação reúne profissionais de municípios vizinhos. As aulas acontecem no auditório do Ministério Público de São Gonçalo, em Santa Catarina.

O curso tem como público alvo profissionais da Semimd, assistência social, saúde, educação, segurança pública, e todas as instituições que compõem as redes de proteção e conselhos. O tema da penúltima aula da atividade foi “Interseccionalidade, rede e geração (ênfase nos idosos).

“A violência é algo tão absurdo que ela cala as pessoas, tanto as vítimas, quanto quem convive com elas. A principal base de enfrentamento é reunir os profissionais com uma meta comum que é identificar as vulnerabilidades, considerando o ambiente e as condições de vida que vivem e a partir daí estabelecer essas formas de enfrentamento”, completou Fátima.

A conselheira do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (CEDEPI), Sandra Rabello, contextualizou um estigma sobre a velhice e propôs uma reflexão sobre os paradigmas negativos.

“A minha participação nesse curso é para refletir sobre o processo de envelhecimento do ponto de vista da sociedade como um todo. A responsabilidade não é só da família, é também do poder público. Precisamos fazer algo socialmente falando para modificar o quadro do envelhecimento, caso contrário envelhecer vai ser um castigo e não uma sorte”, disse Sandra.

O subsecretário de Políticas Públicas para o Idoso, Leandro Suzarte, também esteve presente e falou sobre a importância dos cuidados com a pessoa idosa.

“Tanto o homossexual, quanto a mulher negra e a pessoa com deficiência, irão envelhecer e é preciso começar a olhar com urgência a estrutura e os preconceitos com esta parcela da população. É preciso refletir sobre a desconstrução de pré-conceitos”, afirmou Leandro.

Para a secretária da Semimd, Marta Maria Figueiredo, o trabalho em rede é fundamental no atendimento a este público.

“Somos uma cidade com grande número de idosos e a rede de articulação com profissionais da assistência, saúde, esporte e lazer, junto com o Ministério Público e a Justiça formam uma rede de articulação de trabalho em prol da melhoria da qualidade de vida e esse trabalho é fundamental na garantia de bem-estar da população”, ressaltou Marta.

Autor: Luciana Pimentel
Foto: Lucas Alvarenga

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