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Rede Mulher discute os direitos das mulheres gestantes

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Publicado em:  12/04/2019

De acordo com o último Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), mais de 68% das mulheres brasileiras com idade a partir de 15 anos têm, pelo menos, um filho. Em São Gonçalo, 20% da população é formada por mulheres na idade fértil. Diante de dados expressivos percebe-se a necessidade das políticas públicas voltadas à garantia dos direitos das gestantes.

Para debater sobre o assunto com mais aprimoramento, a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para o Idoso, Mulher e Pessoa com Deficiência, através da Subsecretaria de Políticas Públicas para as Mulheres e o Conselho Municipal de Defesa dos Direito da Mulher, realizou, nesta sexta-feira (12), a 77ª Reunião da Rede Mulher.

Com a participação de representantes da sociedade civil, movimentos sociais e lideranças governamentais, o evento aconteceu no auditório do Ministério Público de São Gonçalo e contou a presença da subsecretária de Políticas Públicas para as Mulheres que fez a abertura da reunião.

“Muitas vezes as gestantes não sabem dos direitos que elas têm ao longo da gestação e da pós gestação, como direitos sociais e direitos na saúde. Para informar e ajudar essas mulheres a terem uma gravidez tranquila resolvemos trazer esse tema para esta edição da Rede Mulher”, explicou Andréa Machado.

A advogada Pâmela Brito dialogou sobre as novidades nas leis e nos projetos de lei de garantia de direitos da mulher, como a presença de doulas durante o parto.

“O direito da mulher tem sido muito violado nos últimos anos. É muito importante para a sociedade eventos como o de hoje porque traz à luz a muitas mulheres a questão dos direitos em diversas áreas da temática e é necessário que esse assunto seja abordado com mais frequência de uma forma a empoderar a mulher gestante. Muitas delas não sabem de seus direitos garantidos por lei e por diversas instituições que abraçam essa mulher”, explicou Pâmela.

A maternidade Municipal Doutor Mário Niajar Quintanilha, em Alcântara, realiza cerca de 500 partos por mês. A diretora administrativa da unidade, Angélica Maria, falou sobre a importância do conteúdo abordado na reunião.

“Essa escuta hoje foi muito rica. É importante estarmos sempre aprimorando e socializando sobre a garantia dos direitos das gestantes. Vamos levar muitas informações para o nosso comitê gestor, garantindo assim cada vez mais qualidade no atendimento das nossas gestantes”, afirmou Angélica.

Autor: Luciana Pimentel
Foto: Jonas Guimarães

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