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Salas de recursos nas escolas municipais oferecem atendimento especializado

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Publicado em:  28/10/2025

Aluno com autismo desenvolve habilidades e escreve livro sobre o transtorno

Autoestima, socialização, fonemas, escrita, leitura e diversas outras habilidades são trabalhadas diariamente na sala de Recursos da Escola Municipal Paulo Reglus Neves Freire, no bairro Porto do Rosa. O aluno Lucas Rychard, de 11 anos, tem autismo e, há quatro anos, recebe o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na unidade. Neste ano, foi o responsável por explicar aos colegas como é o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e confeccionou um livro sobre o tema.

A sala de recursos é um espaço dentro da escola voltado para o Atendimento Educacional Especializado de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. Nela, o estudante recebe apoio complementar ao ensino regular, com atividades adaptadas e materiais pedagógicos específicos. O objetivo é promover a inclusão, garantindo que todos tenham condições de aprender e participar plenamente da vida escolar.

“Eu percebi que o Lucas estava com problemas de autoestima, timidez, dificuldade de interação no grupo. Então, a criação do livro foi uma ideia para dialogar com a dificuldade que ele estava apresentando em sala de aula com fonemas, mas impulsionando a autoestima e o colocando como protagonista do processo pedagógico. Quando ele se vê enquanto autor do livro, apresentando para a escola inteira, consegue tirar as dúvidas dos colegas sobre o Autismo, é possível desenvolver o potencial dele, unindo com a parte do conteúdo pedagógico”, afirmou a professora Ana Cristina Figueiredo.

A mãe de Lucas, Elinelma da Silva, se emociona com a evolução do filho desde que começou a frequentar a Sala de Recursos. “Com o passar do tempo, ele conseguiu desenvolver muito a fala, conseguiu acompanhar melhor a lição, juntar sílabas e ler frases, além de explicar o contexto de uma história com mais complexidade, coisa que ele não conseguia antes. É muito gratificante ver o desenvolvimento dele, ver a dificuldade que ele tinha era muito frustrante e com a professora da Sala de Recursos eu também fui aprendendo como lidar e como ajudar o meu filho a aprender”, disse.

Autor: Ascom
Foto: Renan Otto

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