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São Gonçalo incentiva Serviço de Acolhimento Familiar

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Publicado em:  15/05/2022

Assistência Social garante abrigo temporário a crianças

Família é onde se tem amor, cuidado e afeto. Em muitos casos, ultrapassa o vínculo sanguíneo, fortificando o sentimento da empatia e o amor ao próximo. E, neste domingo, 15 de maio, Dia Internacional da Família, a Secretaria de Assistência Social de São Gonçalo destaca o Serviço de Acolhimento Familiar (SAF) – formado por uma equipe com assistente social, psicólogas e educadores sociais – que é responsável por selecionar, capacitar, cadastrar e acompanhar pessoas que se propõem a serem famílias acolhedoras.

“O Serviço de Acolhimento Familiar funciona como uma forma de garantia de direitos que possibilita, através dessas famílias acolhedoras, um lar temporário no momento em que a família de origem esteja impossibilitada de cuidar de uma criança, seja por negligência ou violência, que são informadas através de solicitações judiciais. Ser uma família acolhedora é um ato de amor, de afeto, mas também é de responsabilidade. São pessoas que fazem parte de uma integração chave na vida de uma criança”, informou July Pacheco, coordenadora do SAF em São Gonçalo. 

A proposta do SAF, vinculado à Secretaria de Assistência Social, é acolher e tornar novamente possível a convivência familiar e comunitária da criança assistida. Durante o acolhimento, tanto as crianças quanto a família de origem e a família acolhedora recebem apoio e orientação da equipe técnica da secretaria.

Diferente do abrigo institucional, as crianças, de 0 a 12 anos incompletos, convivem com a família o tempo todo, de uma forma mais humanizada.

“O serviço foi criado para que a criança pudesse se sentir acolhida durante um período em um ambiente familiar, uma casa, para que não ficasse em abrigos, locais esses que não transmitem vínculo afetivo. O Serviço de Acolhimento Familiar no município é considerado referência no Brasil e muitas das instituições de garantia de direitos vêem o serviço como um futuro do acolhimento de crianças e adolescentes. Assim temos um acolhimento individual. Lutamos por mais famílias acolhedoras e menos abrigos”, destacou Alan Rodrigues, subsecretário da Infância e Adolescência. 

O casal Janderson Freire, de 32 anos, e Renata Freire, 31, já passou por seis experiências como família acolhedora. 

“Conheci o SAF em São Gonçalo através de uma amiga, que também faz parte de uma família acolhedora e fiquei apaixonada pelo serviço. Eu e meu marido agendamos a capacitação que faz parte do processo para se tornar uma família acolhedora e esperamos sete meses para ter nosso primeiro acolhido. Foi uma vivência enriquecedora! Acredito que cada ser humano deveria participar dessa experiência, pois o retorno é gratificante demais. Ver o sorriso, o olhar de agradecimento e a evolução da criança aquece o coração”, disse Renata.

“Durante o acolhimento também mostramos aos nossos filhos biológicos a importância do amor ao próximo e da empatia. E podemos ver que não tem como amar pela metade. Amamos todos os nossos acolhidos como nossos filhos verdadeiramente”, completou Janderson. 

Atualmente, o Serviço de Acolhimento Familiar em São Gonçalo conta com 26 famílias cadastradas e 20 crianças acolhidas. 

Para ser um acolhedor, é preciso ter a partir de 18 anos, residência fixa em São Gonçalo, não estar respondendo a processos na justiça e ter a consciência de que o acolhimento é temporário e não estar no cadastro nacional da adoção e nem o cônjuge (lei 13257/2016). A coordenadoria do SAF deixa o e-mail paf.fiasg@gmail.com disponível para maiores informações. 

Autor: Ascom
Foto: Luiz Carvalho
Fonte: Ascom

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