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São Gonçalo realiza análise de incidência do Aedes aegypti

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Publicado em:  08/05/2023

Levantamento mostra risco de contaminação de dengue, zika e chikungunya

A Secretaria de Saúde e Defesa Civil da Prefeitura de São Gonçalo realiza, nesta semana, o Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A pesquisa serve para mostrar o risco de contaminação das doenças, principalmente da dengue, através do Índice de Infestação Predial (IIP). As visitas aos imóveis são realizadas pelos agentes da Vigilância em Saúde Ambiental.

O LIRAa é a metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde para a obtenção do IIP do mosquito transmissor do vírus da dengue (Aedes aegypti). Através da amostragem de imóveis, é possível observar a situação da presença do mosquito vetor na cidade. No último levantamento – realizado em janeiro deste ano – São Gonçalo estava com médio risco de contaminação.

O levantamento permite – através de amostragem de visitas em imóveis em determinadas áreas de cada bairro – saber a quantidade de casas com a presença de larvas de mosquito. A pesquisa também mostra os recipientes preferidos das fêmeas dos mosquitos para a postura dos ovos. Após a coleta, o material é levado para laboratório para determinar qual é o tipo de mosquito, já que nem todas as larvas são do Aedes aegypti.

“Com toda a amostragem avaliada e quantificada, é calculado o índice de infestação por bairro. A soma dos bairros dá o resultado de infestação da cidade. O resultado é importante para as ações de pulverização de inseticida que acontecem semanalmente, além de outros meios de prevenção da doença. O planejamento é feito em cima dos maiores números de casos”, explicou o diretor da Vigilância em Saúde Ambiental, Edson Vieira.

No Liraa realizado em janeiro, os depósitos preferenciais do Aedes aegypti verificados dentro das casas dos moradores foram locais para armazenamento de água para consumo humano no nível do chão e os depósitos removíveis, como vasos e pratos de plantas. No entanto, as garrafas em geral, latas, ralos, calhas, pneus e caixas de água também serviram de criadouros para as larvas.

Para ajudar a ação dos agentes da Vigilância em Saúde Ambiental e manter a casa longe dos vetores, é importante limpar calhas e ralos, tapar caixas d’água, colocar garrafas e recipientes com a boca para baixo, preencher os pratos de vasos de plantas com areia, manter lonas de materiais de construção e piscina sempre esticadas, guardar pneus velhos, manter tonéis e latões fechados. Vale lembrar que qualquer gota d’água pode se tornar criadouro do mosquito.

Neste ano, São Gonçalo registrou – até o dia 5 de maio – 223 notificações de dengue com 34 casos confirmados. De chikungunya foram 12 notificações com 1 caso confirmado. Não teve notificação de Zika.

Autor: Ascom
Foto: Renan Otto

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