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São Gonçalo reformula rede hospitalar e amplia atendimento

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Publicado em:  24/08/2023

Em poucos meses, o HCCOR já é referência na região  

Dois hospitais foram transformados na gestão do Capitão Nelson: o Hospital do Câncer e do Coração (HCCOR), na Lagoinha; e o Hospital de Retaguarda Gonçalense, no Centro. O primeiro já deixou de ser unidade apenas para internações para ser grande auxiliar na diminuição das filas das cirurgias eletivas de alta complexidade da Central de Regulação da Secretaria de Saúde e Defesa Civil da Prefeitura de São Gonçalo. O segundo está em obras e fará, a partir do próximo ano, cirurgias de média e baixa complexidades. 

     O HCCOR está na nova modalidade, desde dezembro do ano passado, realizando cirurgias de alta complexidade, dando mais conforto aos gonçalenses, que podem realizar os procedimentos na cidade, sem precisar de deslocamentos para outros municípios. Além dos gonçalenses, a unidade também já atende pacientes de várias outras cidades do Estado do Rio de Janeiro e tornou-se referência para os exames e cirurgias do coração. 

     Para entrar em funcionamento e realizar os novos procedimentos, a unidade de saúde passou por uma reestruturação física dos espaços, ganhou novos equipamentos, quatro centros cirúrgicos e 49 leitos. Em oito meses de atividade, o HCCOR realizou 2.791 operações: 1.206 cateterismos, 252 angioplastias, 189 revascularizações, 419 cirurgias oncológicas, 160 neurológicas, 252 cirurgias gerais e 313 dermatológicas.    

     “Além de diminuir as filas das cirurgias e dar oportunidade ao gonçalense de fazer o procedimento na sua cidade, o hospital ajuda a desocupar leitos de outras unidades, já que os pacientes não precisam esperar mais tanto tempo internados nos hospitais de urgência e emergência. É uma mudança muito representativa e que será ampliada com a entrega do Retaguarda, que passará a fazer cirurgias eletivas e terá a mesma função do HCCOR na desocupação dos leitos”, disse o secretário de Saúde de São Gonçalo, Gleison Rocha.   

     O Hospital de Retaguarda Gonçalense mantém uma média de 150 internações por mês. Ele dá suporte para os pacientes que dão entrada nas unidades de urgência e emergência (Umpas Pacheco, Nova Cidade e Santa Luzia e Pronto Socorro Central), necessitam de internação, mas não precisam permanecer no ambiente da urgência e emergência. Atualmente, ele tem 80 leitos, sendo 27 de Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e 53 de clínica médica.

      No início do governo do Capitão Nelson, o hospital funcionava apenas no primeiro andar com a oferta de 30 leitos. O prefeito abriu o segundo andar e já havia ampliado a oferta de leitos. Com a finalização das obras, que já foram iniciadas, o Retaguarda terá 144 leitos (20 leitos de CTI e 124 de enfermaria) e dois centros cirúrgicos com capacidade para realizar 220 cirurgias gerais, ginecológicas, urológicas e proctológicas de baixa e média complexidade por mês.       

     Regulação – Os dois hospitais não têm atendimento de urgência e emergência. Por isso, os pacientes não podem procurar atendimento direto nestas unidades. As cirurgias e internações são reguladas pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde. Qualquer unidade de saúde pode inserir os pacientes no sistema da Central de Regulação, que vai entrar em contato – através do telefone – para avisar sobre a marcação do serviço. Por isso, é muito importante que os pacientes mantenham um telefone que funcione e esteja atualizado no cadastro. O contato e endereço do morador também podem ser atualizados em qualquer unidade de saúde.

Autor: Ascom

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