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Saúde Mental realiza fórum na segunda-feira

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Publicado em:  11/04/2019

“Território, Violência e Saúde Mental. Como estão acolhendo a população LGBT+?” é o tema do XIV Fórum Intersetorial para Ações em Saúde Mental, que acontecerá na próxima segunda-feira (15), às 13h, no auditório da UERJ-FFP, no Patronato. O evento é realizado pela Secretária Municipal de Saúde, através do Programa Municipal de Saúde Mental, Álcool e Drogas, e tem como objetivo promover e discutir caminhos traçados na atenção integral, fortalecendo o programa no município de São Gonçalo.

“O Fórum tem a intenção de propiciar um espaço para que os usuários e gestores da rede municipal consigam uma interlocução dos serviços e dispositivos que aqui atuam, além de promover o caminho que as políticas públicas seguirão em função da rede necessitar desse diálogo para a organização do cuidado integral à população de São Gonçalo”, explica a coordenadora municipal de Saúde Mental, Aparecida Lobosco.

O intuito do Fórum é fortalecer a Rede de Atenção Psicossocial do município e o trabalho com os outros setores: assistência social, educação, justiça, segurança pública, entre outros, visando pensar ações e estratégias de cuidado aos usuários do programa, que circulam por vários pontos da rede. Nesta edição, o foco são os assuntos que abrangem a população LGBT+, como a violência e as dificuldades encontradas no cotidiano.

Segundo a articuladora intersetorial, Kássia Rapella, o Fórum é um potente espaço para estreitar os laços com a rede, entender como está o cenário atual, além de ser um espaço formativo, porque sempre discutem temas demandados pelos participantes, necessários para qualificar a atenção nos diversos setores.

“É um espaço que colocamos como prioridade na nossa agenda porque a equipe do programa entende como primordial para o diálogo entre a rede, evitando que o usuário e os profissionais fiquem direcionando suas ações por tentativa e erro. Na última edição falamos sobre o tema da violência contra as mulheres. O objetivo agora é a violência contra população LGBT, pois é uma população muito invisibilizada e que possui certa dificuldade nos serviços. O mais importante é fornecer as informações de como funciona os fluxos da rede de atendimento em saúde mental. A gente tá fazendo um ciclo sobre isso”, explica.

Nesta edição haverá uma conferência de abertura que será ministrada pelo professor Marco José Duarte, apresentando uma parte mais formativa da política nacional de atenção ao LBGT+. Após, para discutir o fórum, existirá uma mesa composta por representantes do centro de referência LGBTI e dos movimentos sociais e de cultura que ocorrem no município de forma independente.

Além do Fórum, realizado de dois em dois meses, são realizadas quinzenalmente uma supervisão territorial com a supervisora do CAPS AD Gradim, Simone Delgado, onde compartilham experiências com a equipe do Programa e com a rede, já que o apoio é uma estratégia que pode ser utilizada por qualquer setor, em que tenha uma equipe com entraves e outra que possa ofertar apoio.

O evento é voltado para todo público. Para participar é necessário chegar cedo, pois haverá uma inscrição prévia devido ao limite de lugares.

Autor: Raquel Muniz
Foto: Divulgação

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