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Saúde realiza ações de combate à hanseníase

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Publicado em:  08/01/2019

Profissionais de enfermagem do Polo Sanitário Washington Luiz, no Zé Garoto, deram o pontapé inicial na manhã desta terça-feira (08), na campanha de combate à hanseníase que marca o janeiro roxo, mês dedicado à conscientização para prevenção da hanseníase. Durante todo o mês, serão realizadas ações em Polos Sanitários, clínicas, PAMs e Unidades Básicas de Saúde da cidade com palestras e orientações sobre a doença que é transmitida pelas vias aéreas por meio da fala, tosse ou espirro e através de uma pessoa doente e sem tratamento. 

“A doença começa com manchas pelo corpo e no local dessas manchas, a pessoa não sente dor, frio e até mesmo o toque. Quanto antes o diagnóstico for realizado, maiores são as chances para tratamento das lesões, minimizando as chances de sequelas e acelerando a cura”, explica o enfermeiro José Carlos Antônio. 

Paciente do programa há 10 meses, a moradora de Monjolos, Solange da Glória Santos, 50 anos, está no final do tratamento contra a doença. “Percebi uma mancha no rosto e não sabia o que era. O clínico me encaminhou para o dermatologista e tive o diagnóstico. Hoje tomo a medicação, fisioterapia e faço acompanhamento com o médico. 

Segundo a coordenação municipal de hanseníase, as próximas ações foram agendadas nas seguintes datas: Polo Sanitário Rio do Ouro, 29/01 às 9h; Polo Sanitário Jorge Teixeira de Lima, 30/01 às 13h; Polo Sanitário Paulo Marcos Rangel, 31/01 às 09h, Polo Sanitário Hélio Cruz, 07/02 às 10h; Polo Sanitário Washington Luiz, 08/02 às 13h. 

Ao perceber os sintomas, a pessoa deve procurar um posto de saúde. Caso o diagnóstico seja confirmado, o paciente será encaminhado para uma consulta com um dermatologista do programa. A hanseníase tem cura e o tratamento que dura de 6 a 12 meses é feito gratuitamente pelo serviço público de saúde da cidade nos Polos Sanitários Washington Luiz, no Zé Garoto; Polo Sanitário Hélio Cruz, em Alcântara e Polo Sanitário Rio do Ouro. 

Para saber se está com a doença, basta observar pelo corpo sintomas como manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas com diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, dor e ao tato. Além disso, caroços e inchaços pelo corpo, dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos são alguns sinais que os portadores da doença podem apresentar. Ao perceber os sintomas, a pessoa deve procurar um posto de saúde o mais breve possível. Caso o diagnóstico seja confirmado, o paciente será encaminhado para uma consulta com um dermatologista que atende somente pacientes com hanseníase. O tratamento dura entre 6 e 12 meses. 

Autor: Marcelle dos Santos Correa Batista
Foto: Lucas Alvarenga

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