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Vigilância Ambiental aponta médio risco de contaminação por dengue   

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Publicado em:  22/01/2024

Levantamento foi realizado entre 8 e 12 de janeiro

A Secretaria de Saúde e Defesa Civil da Prefeitura de São Gonçalo realizou, entre os dias 8 e 12 de janeiro, o primeiro Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya – deste ano. O resultado mostrou que a cidade está com médio risco de contaminação por dengue através do Índice de Infestação Predial (IIP). É considerado médio risco índices de 1,0 a 3,9%. O IIP foi de 1,1%.

O LIRAa é a metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde para a obtenção do IIP do mosquito transmissor do vírus da dengue (Aedes aegypti). Através da amostragem de imóveis, é possível observar a situação da presença do mosquito vetor na cidade. A visita dos agentes da Vigilância em Saúde Ambiental foi realizada nos bairros de São Gonçalo com 22.585 imóveis inspecionados e focos recolhidos em 52 locais. Destes focos, 41 eram do mosquito Aedes aegypti em forma de larva e/ou pupa. 

Dos bairros inspecionados, 52 ficaram com baixo índice de infestação, entre 0,0 e 0,9, o que representa 60,5%. Destes, 36 com 0% e dois com 0,9%. Trinta e um bairros tiveram índices entre 1,0 e 3,7 – médio risco de infestação, 36% das amostras. E três bairros tiveram índices entre 4,0 e 8,1% – alto índice de infestação (Ieda, Porto Novo e Palmeiras), 3,5%. 

“Ficamos com baixo risco de contaminação durante todo o ano passado. Neste primeiro Liraa, o índice subiu um pouco para o médio risco. Temos que vigiar nossas casas constantemente, principalmente nesta época do ano, quando há chuva para o acúmulo de água e temperaturas mais quentes, que propiciam e agilizam o amadurecimento da larva do mosquito. Estamos fazendo a nossa parte com o trabalho da pulverização de inseticida e visita às casas para o controle dos focos, mas precisamos da ajuda da população para eliminar qualquer acúmulo de água”, disse o diretor da Vigilância em Saúde Ambiental, Edson Vieira.

Os depósitos preferenciais do Aedes aegypti verificados no LIRAa dentro das casas dos moradores foram os depósitos de água para consumo humano em nível do chão, que ficaram com 33% dos casos; e os resíduos sólidos (pets, garrafas, latas, etc.) com 20% das amostras. Os depósitos removíveis (vasos de plantas, pratos, etc.) ficaram em terceiro lugar com mais larvas ou pupas, totalizando 17% dos focos.  

Os pneus apresentaram 16% dos focos encontrados. Os depósitos fixos – ralos e calhas – ficaram com 9%. E, por último, as caixas de água no alto da casa e os depósitos naturais, ambos com 3% cada. São Gonçalo contabilizou 60 notificações de casos de dengue, neste ano, até o último dia 20. Destes, 13 casos foram confirmados. Chikungunya foram duas notificações e nenhum caso confirmado. Zika não teve nenhuma notificação.   

A Vigilância em Saúde Ambiental mantém um trabalho de pronto-atendimento. Qualquer cidadão pode ligar para o setor e pedir uma visita nos casos de infestação de qualquer vetor. Os pedidos são atendidos, em média, em uma semana. Nesses casos, os agentes averiguam a denúncia e realizam a ação necessária para acabar com os vetores. As denúncias podem ser feitas pelo telefone da Vigilância Ambiental (21) 3195-5198, ramal 1008 ou da Coordenação de Vetores (21) 2604-6446.      

Autor: Ascom
Foto: Julio Diniz

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