Educação Inclusiva dá início ao curso “A microcefalia sob o olhar da Educação – o que fazer?”

Com o objetivo de preparar professores da Rede Pública Municipal de Ensino para receberem alunos portadores de microcefalia, a Secretaria Municipal de Educação de São Gonçalo, através da Coordenação de Educação Inclusiva, iniciou nesta terça-feira (5) o curso “A microcefalia sob o olhar da Educação – o que fazer?”. A palestra ficou a cargo da professora Elvira Maria Cerqueira.

O curso será presencial com duração de 20 horas e aulas sempre às terças-feiras, das 13h às 17h, no Colégio Municipal Castelo Branco. O término está previsto para 3 de dezembro. A avaliação do rendimento terá caráter processual e formativo, sendo necessário para aprovação frequência mínima de 75% da carga horária estabelecida, e aprovação com média igual ou superior a 6 (seis) em provas e pesquisas a serem realizadas.

O objetivo principal do curso de aperfeiçoamento é fortalecer o processo de formação continuada aos professores da Rede Pública Municipal, concursados ou contratados, de forma que possam melhor atender às necessidades específicas dos alunos.

Para Tatiana Félix, subsecretária de Educação Infantil e Inclusão, este curso é de grande necessidade para os professores saberem lidar com a questão. “É de grande importância que haja mudança na infraestrutura e que os professores sejam capacitados para que os alunos com microcefalia possam ser englobados de forma eficaz. É necessário tratar essa situação com a seriedade que ela merece, por isso trabalhamos para a construção de uma educação inclusiva, no entanto, já é um compromisso do atual governo e serve para mostrar que esses alunos ajudam a quebrar paradigmas e preconceitos”, finalizou Tatiana Félix.

“A importância do curso nasceu do pensar nos alunos que entrarão na Rede Municipal de Educação, com microcefalia devido ao vírus da zika, que há cerca de 4 anos atingiu inúmeras gestantes em todo o Brasil, e São Gonçalo infelizmente não ficou imune, então se pensou em fazer a formação continuada para os professores, ou seja como fazer a inclusão dessas crianças na escola. O curso foi preparado com foco na saúde, que será abordado de forma pedagógica, mas contaremos também com a participação da secretaria de Saúde que realizará três palestras, participação de médico, terapeuta ocupacional, fonoaudióloga, terapia ocupacional e psicólogo, para trabalhar a inclusão escolar das crianças com microcefalia, em toda sua particularidade”, declarou Elvira Maria Cerqueira.