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HCCOR ultrapassa a marca de 400 cirurgias cardíacas

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Publicado em:  22/02/2024

Hospital é referência na região para procedimentos de coração e oncológicos

O Hospital do Câncer e do Coração (HCCOR), na Lagoinha, atingiu a importante marca de mais de 400 cirurgias cardíacas realizadas na unidade desde a sua abertura. O hospital, referência na região para procedimentos de coração e oncológicos, atende pacientes de todo o Estado do Rio de Janeiro através do Sistema Estadual de Regulação (SER), em uma parceria com o Governo do Estado. Somente neste ano de 2024, já foram realizadas 68 cirurgias cardíacas na unidade.  

“Desde a inauguração do HCCOR temos conseguido dar mais dignidade aos gonçalenses, que não precisam sair da cidade para fazer diversos tipos de cirurgias. Seguimos trabalhando para avançar na área da Saúde”, disse o prefeito Capitão Nelson. 

O equipamento de alta complexidade começou a funcionar no dia 1º de dezembro de 2022 e conta com um centro cirúrgico, quatro salas operacionais e 50 leitos, atuando com uma equipe médica altamente qualificada para realizar todos os procedimentos.

“Nesses três anos da atual gestão, conseguimos fazer com que São Gonçalo fosse muito além do que apenas uma cidade que realiza muitas cirurgias. Nós fizemos com que a cidade fosse um lugar que transforma o paciente. Temos a certeza da melhoria na qualidade de vida do indivíduo. Em anos anteriores, quando a Saúde em São Gonçalo era negligenciada, o paciente ficava internado no mínimo quatro meses aguardando para iniciar os exames para a cirurgia”, afirmou o secretário municipal de Saúde da Prefeitura de São Gonçalo, Dr. Gleison Rocha, acrescentando que atualmente São Gonçalo consegue operar ambulatorialmente mais rápido, o que muda a perspectiva da Saúde na cidade.

Todos os exames de pré-operatório são realizados no próprio HCCOR com um cirurgião cardíaco. O município conseguiu diminuir drasticamente a fila de espera por cirurgias cardíacas. Hoje em dia, o paciente não espera mais de dois meses para passar pelo procedimento indicado.

Inicialmente, assim que o HCCOR foi inaugurado, a meta estabelecida era de uma cirurgia cardíaca por semana. Atualmente, são realizadas cerca de 40 por mês. O serviço foi e segue sendo ampliado. O hospital está desafogando a rede de urgência e emergência, liberando leitos, melhorando o atendimento da população gonçalense e proporcionando melhor qualidade de vida.

“O HCCOR realiza, a cada mês, 40 cirurgias cardíacas. Neste mês de fevereiro, serão 42 procedimentos cardíacos, sendo 29 revascularizações, 11 trocas valvares e dois marcapassos. Nossos dados mostram que realizamos, em um mês, o número de cirurgias que outras instituições fazem em um ano. Isso é um marco para a nossa cidade”, relatou o Dr. Felipe Jacques, médico da unidade.

Dados da American Heart Association apontam que a taxa de mortalidade para cirurgia cardíaca deve ser de 2%, uma meta muito difícil de ser alcançada. Muitas instituições registram de 10% a 15%. No HCCOR, no ano passado, a taxa de mortalidade ficou em 4% e, neste ano, está abaixo de 2%, um índice melhor do que a recomendação internacional.

O gonçalense Ronaldo Silva, de 62 anos, esteve no HCCOR, na manhã desta quarta-feira (21), para a primeira consulta do pós-operatório da cirurgia de revascularização.

“Para ser bem sincero, fiquei muito surpreso com a estrutura do HCCOR, pois não era essa a visão de atendimento de saúde que eu tinha da cidade. Não sabia que existia um hospital dessa grandeza no município. Por anos os hospitais de São Gonçalo ficaram largados, então nunca imaginei ser tão bem tratado, por profissionais sérios e qualificados, na minha cidade. E espalho essa novidade maravilhosa para muitas pessoas. Minha recuperação tem sido espetacular. Tive alta três dias após a cirurgia, estou no oitavo dia de pós-operatório e só tenho vontade de viver! Estou com um coração novo!”, declarou Ronaldo. 

Regulação – Todas as cirurgias na rede pública de São Gonçalo são marcadas através da Central de Regulação da Secretaria de Saúde. As unidades inserem os pacientes no sistema da Central de Regulação, que vai entrar em contato – através do telefone – para avisar sobre a marcação do serviço. Por isso, é muito importante que os pacientes mantenham um telefone que funcione e esteja atualizado no cadastro. O contato e endereço do morador também podem ser atualizados em qualquer unidade de saúde.

Autor: Ascom
Foto: Renan Otto

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