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NEP realiza capacitação para funcionários da Atenção Básica

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Publicado em:  10/05/2019

Por ano, a Secretaria Municipal de Saúde notifica em média 400 casos de tuberculose na cidade. Com o objetivo de reforçar a realização de busca dos sintomas respiratórios e atualização da avaliação diagnóstica da tuberculose com os pacientes, o Núcleo de Educação Permanente realizou uma capacitação com enfermeiros e médicos da Atenção Básica.

No município de São Gonçalo em 2017, foram notificados quase 600 casos de tuberculose, dentre estes 478 foram de casos novos. O percentual de cura dos casos novos foi de 71,9%, mas com 19,2% de abandono e 1,7% de óbito.

“A transmissão da tuberculose acontece através da tosse, espirro ou fala de uma pessoa com tuberculose pulmonar. As gotículas eliminadas contêm o bacilo e podem infectar as pessoas que têm contato íntimo e prolongado. A ocorrência ou não da infecção dependerá também do estado imunológico de cada um”, explica a coordenadora do programa municipal de tuberculose, Ana Paula Barbosa.

Atualmente, a cidade conta com dois polos especializados no tratamento da doença: Polo Sanitário Washington Luiz e Polo Sanitário Hélio Cruz. Porém todos os postos de saúde da cidade estão aptos para o atendimento aos pacientes com suspeita da doença que realizam busca ativa.

De acordo com a subsecretária de Atenção Básica, Maria Auxiliadora Rodrigues, o combate à tuberculose, por meio da expansão das atividades nos serviços de saúde, enfatiza a integração à Atenção Básica utilizando a Estratégia de Saúde da Família (ESF) como forma de ampliar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento da doença. “O ideal é que os próprios agentes comunitários atuem no controle da tuberculose, identificando na comunidade, através de visitas domiciliares, pessoas com tosse por mais de três semanas para encaminhá-los aos serviços de saúde”, explica a subsecretária.

A doença

Em 2015, foram notificados 628 casos de tuberculose em São Gonçalo. Destes, 493 são casos novos, sendo 88% da forma pulmonar. Em 2016 houve queda, quando foram notificados 560 casos da doença.

Ao contrário do que muitos pensam, a tuberculose tem cura. Mas para que haja um controle efetivo da doença é indispensável que se detecte a tuberculose ativa e se institua o tratamento correto. O tratamento da tuberculose é prolongado, durando no mínimo seis meses, e na maioria dos casos não é necessária a hospitalização.

O uso inadequado dos medicamentos, como o uso irregular, doses inadequadas e o abandono ao tratamento são causas importantes do retorno da tuberculose e podem levar ao surgimento de resistência da doença aos medicamentos existentes e a complicações que podem levar à morte. A investigação da tuberculose e o seu tratamento são realizados de forma gratuita, nas unidades de saúde do município.

Autor: Raquel Muniz
Foto: Divulgação

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