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São Gonçalo faz análise de infestação do Aedes aegypti

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Publicado em:  30/07/2023

Levantamento acontece ao longo desta semana

A Secretaria de Saúde e Defesa Civil da Prefeitura de São Gonçalo realiza, nesta semana (entre os dias 31 de julho a 4 de agosto), o Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Por este motivo, não haverá o serviço de pulverização de inseticida. A pesquisa serve para mostrar o risco de contaminação das doenças, principalmente da dengue, através do Índice de Infestação Predial (IIP). As visitas aos imóveis são realizadas pelos agentes da Vigilância em Saúde Ambiental. 

     O LIRAa é a metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde para a obtenção do IIP do mosquito transmissor do vírus da dengue (Aedes aegypti). Através da amostragem de imóveis, é possível observar a situação da presença do mosquito vetor na cidade. No último levantamento – realizado em maio deste ano – São Gonçalo estava com médio risco de contaminação.

    O levantamento permite – através de amostragem de visitas em imóveis em determinadas áreas de cada bairro – a quantidade de casas com a presença de larvas de mosquito. A pesquisa também mostra os recipientes preferidos para a postura das larvas. Após a coleta, o material é levado para laboratório para determinar qual é o tipo de mosquito, já que nem todas as larvas são do Aedes aegypti.

    “Com toda a amostragem avaliada e quantificada, é calculado o índice de infestação por bairro. A soma dos bairros dá o resultado de infestação da cidade. O resultado é importante para as ações de pulverização de inseticida que acontecem semanalmente, além de outros meios de prevenção da doença. O planejamento é feito em cima dos maiores números de casos”, explicou o diretor da Vigilância em Saúde Ambiental, Edson Vieira.

    No Liraa realizado em maio, os depósitos preferenciais do Aedes aegypti verificados no LIRAa dentro das casas dos moradores foram os locais para armazenamento de água para consumo humano no nível do chão – onde foram encontrados 28% dos focos; e os depósitos removíveis como vasos e pratos de plantas, que ficaram com 23% dos casos. 

    Os depósitos fixos – ralos e calhas – ficaram com 20%. Os resíduos sólidos – garrafas em geral e latas – apresentaram 14% dos focos encontrados. Em pneus foram observados 12% dos focos. E, por último, as caixas de água no alto da casa ficaram com percentual de 2% e os depósitos naturais com 1%.

Autor: Ascom
Fonte: Arquivo Júlio Diniz

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