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São Gonçalo intensifica combate ao Aedes aegypti

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Publicado em:  19/10/2023

Levantamento revela que cidade tem baixo risco de contaminação

A Secretaria de Saúde e Defesa Civil da Prefeitura de São Gonçalo realizou, entre os dias 2 e 6 de outubro, o quarto e último Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya – deste ano. O resultado mostrou que a cidade está com baixo risco de contaminação da dengue através do Índice de Infestação Predial (IIP). É considerado baixo risco índices até 0,9%. O IIP foi de 0,7%.

     O LIRAa é a metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde para a obtenção do IIP do mosquito transmissor do vírus da dengue (Aedes aegypti). Através da amostragem de imóveis, é possível observar a situação da presença do mosquito vetor na cidade. A visita dos agentes da Vigilância em Saúde Ambiental foi realizada nos bairros de São Gonçalo com 22.471 imóveis inspecionados e focos recolhidos em 52 locais. Destes focos, 38 eram do mosquito Aedes aegypti em forma de larva e/ou pupa. 

     Dos bairros inspecionados, 67 ficaram com baixo índice de infestação, entre 0,0 e 0,9. Destes, 46 com 0% e dois com 0,9%. Vinte e um bairros tiveram índices entre 1,0 e 3,7 – médio risco de infestação. E quatro bairros tiveram índices entre 4,0 e 8,1% – alto índice de infestação (Patronato, Fazenda dos Mineiros, Salgueiro e Palmeiras). 

     “Haverá intensificação da pulverização de inseticida nos bairros com maiores índices. Já realizamos este trabalho durante todo o ano nas áreas com o maior número de  notificações registradas nas unidades de saúde. É importante salientar que os moradores também devem fazer a sua parte, eliminando qualquer acúmulo de água”, disse o diretor da Vigilância em Saúde Ambiental, Edson Vieira.

    Os depósitos preferenciais do Aedes aegypti verificados no LIRAa dentro das casas dos moradores foram os depósitos de água para consumo humano em nível do chão, que ficaram com 33% dos casos; e os depósitos removíveis (vasos de plantas, pratos, etc.) com 29% dos focos. O terceiro local com mais larvas ou pupas é o resíduo sólido (pets, garrafas, latas, etc.), com 14% das amostras.  

     Os pneus apresentaram 13% dos focos encontrados. Os depósitos fixos – ralos e calhas – ficaram com 8%. E, por último, as caixas de água no alto da casa ficaram com 3% e os depósitos naturais com 1%. São Gonçalo contabilizou 641 notificações de casos de dengue até o último dia 10 de outubro. Destes, 70 casos foram confirmados e um óbito no bairro do Camarão em 19 de abril. 

Autor: Ascom

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