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Vigilância em Saúde Ambiental orienta sobre infestações de ratos

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Publicado em:  04/05/2023

Agentes de São Gonçalo percorrem a cidade no combate aos roedores

Muitos gonçalenses não conhecem, mas a Secretaria de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo mantém o Programa de Pronto-Atendimento para o combate e eliminação de roedores no setor da Vigilância em Saúde Ambiental. Os agentes seguem para locais determinados da cidade após denúncias de infestações dos animais e pedidos enviados ao setor. As ações também acontecem, espontaneamente, quando há enchentes ou casos confirmados de leptospirose (doença transmitida pelos ratos) nos bairros.  

     Qualquer cidadão pode ligar para a Vigilância em Saúde Ambiental e pedir uma visita nos casos de infestação dos roedores. Os pedidos são atendidos, em média, em uma semana. Nesses casos, os agentes averiguam a denúncia e realizam a ação necessária para acabar com os roedores. As denúncias e pedidos podem ser feitos pelo telefone da Vigilância em Saúde Ambiental (21) 3195-5198, ramal 1008 ou da Coordenação de Vetores (21) 2604-6446.

    Nos locais, os agentes procuram as tocas dos ratos e possíveis locais por onde eles passam e colocam o veneno. O raticida usado é o indicado para acabar com toda a colônia, exterminando de vez todos os animais; e não apenas um roedor, como o popular ‘chumbinho’ faz. Por isso, o diretor da Vigilância em Saúde Ambiental, Edson Vieira, dá as orientações para os moradores que estão com infestação de ratos em suas casas. 

     “O rato que come o chumbinho morre sozinho. Ele não volta para a sua toca e todas as fêmeas da colônia forçam a gestação e, em 20 dias, a colônia é multiplicada. Por este motivo, não deve-se usar o ‘chumbinho’. Os raticidas que usamos não matam o rato na hora. Após comer, o rato leva o restante do que ele acha que é alimento para dentro da toca e todos comem. Eles vão morrer depois de dois dias. Só assim as colônias são eliminadas de vez”, explicou Edson. 

    Para evitar a proliferação dos animais, não se deve deixar resíduos de comida, frutas e rações de cachorros e gatos nos quintais. Outra orientação importante é sobre como proceder com as fezes e urina dos ratos nos ambientes. “Os ratos são os transmissores da leptospirose através da urina. Onde há fezes dos animais, há urina e o único produto que mata a bactéria causadora da doença é o cloro a 70%. A água sanitária não resolve. Quando encontrar fezes, o ideal é jogar o cloro, deixar agir por, pelo menos, uma hora, para depois fazer a sua retirada”, ensinou o diretor.  

     Os gonçalenses que tiverem contato com água de enchente e começarem a ter sintomas como febre acompanhada de dor de cabeça, dores musculares, falta de apetite, náuseas e vômitos, por exemplo, não podem esquecer de avisar sobre o contato da água de enchente quando procurarem ajuda médica. “Isso é muito importante para salvar vidas. As pessoas têm que avisar que tiveram contato com a água da chuva, que vai facilitar o pedido de exames, ter o diagnóstico e o tratamento necessário”, finalizou Edson. 

Leptospirose –  A leptospirose é uma zoonose (doença infecciosa transmitida entre animais e pessoas). A infecção se dá após exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, principalmente ratos. A penetração do microrganismo ocorre através da pele com presença de lesões ou pela pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada.

    A fase inicial da doença é caracterizada pelo aparecimento repentino de febre acompanhada de dor de cabeça, dores musculares, falta de apetite, náuseas e vômitos. Também pode ocorrer sintomas como diarreia, dores articulares, sensibilidade à luz (fotofobia), dor ocular e tosse. 

Autor: Ascom
Foto: Julio Diniz
Fonte: Ascom

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